A ORDEM ROSACRUZ

A nível dos mundos suprafísicos, existem sete Escolas de Mistérios Menores e cinco Escolas de Mistérios Maiores, agrupadas em torno do Libertador. Cada escola iniciática emite a sua própria nota-chave e quando o aspirante à vida superior encontra aquela com a qual está em uníssono, vê as suas portas abrirem-se, quaisquer que sejam as dificuldades e obstáculos que possam haver.

A Ordem Rosacruz é uma das escolas de Mistérios Menores, de índole ocidentalista, e é simbolicamente referida como sendo constituída por doze mais um Irmãos, todos eles detentores da mais elevada Iniciação. A sua missão é elevar espiritualmente o ser humano através do desenvolvimento harmonioso da via ocultista e da via mística, para o que exerce a sua acção quer nos planos espirituais, quer no físico.

Sete Irmãos vêm ao mundo material sempre que as circunstâncias o requeiram, aparecendo como pessoas vulgares, exercendo profissões ou actividades vulgares, nada havendo que os distinga dos outros homens a não ser um comportamento exemplar e uma inteligência e cultura acima do normal. Actuam nos seus corpos visíveis e invisíveis, mas nunca influenciam quem quer que seja contra a sua vontade ou os seus desejos; limitam-se a fortalecer o Bem onde o encontram.

Cinco Irmãos nunca abandonam o Templo da Rosa Cruz, uma construção etérica, invisível, portanto, e que envolve uma casa física, tipo senhorial, situada numa região da Boémia. Estes Irmãos, embora possuam corpos físicos, executam o seu trabalho nos mundos espirituais.

O Décimo Terceiro está oculto do mundo externo pelos Doze Irmãos, tal como doze esferas são as necessárias para cobrir e ocultar uma décima terceira. É o Chefe da Ordem e adoptou o nome simbólico de Cristão Rosacruz, ou, como é mais vulgarmente citado, Christian Rosenkreuz. É o elo de ligação com o Conselho Superior Central, constituído pelos Hierofantes dos Mistérios Maiores.

Estão ligados à Ordem Rosacruz diversos homens e mulheres que levam uma vida normal mas que foram iniciados num grau mais ou menos elevado por um dos Irmãos, e que continuam a ser por ele instruídos; são os Irmãos Leigos, assim chamados para os distinguir dos outros que, por esta razão, se denominam  Irmãos Maiores.

 

Christian Rosenkreuz

Uma breve história

Representação alegórica do Pai C.R.C. por JAKnapp

 "Muitos esforços tem sido feitos para interpretar o simbolismo da alegorica história do Pai C.R.C. contada na segunda parte da Fama Fraternitatis. Seu caracter insofismavelmente mítico guarda os mais profundos mistérios dos Rosacruzes. O Pai C.R.C. não deve ser considerado apenas como uma personalidade, mas também como a personificação de um poder ou princípio da natureza. Tal prática de utilização de um indivíduo para personificar os trabalhos do poder divino era frequentemente utilizada pelos antigos. A lenda Maçonica de Hiram Abiff, o mito Caldaico de Ishtar, a alegoria Grega de Bacus, e a lenda Egípcia de Osiris são todos exemplos deste tipo de simbolismo. Todo o mistério do Rosacrucianismo pode ser esclarecido pela alegoria do Pai C.R.C. quando propriamente interpretado.Os Rosacruzes são uma organização de iniciados e adeptos, cujos membros - os antigos livros declaram - habitam os subúrbios do Céu."                                                                                                                                                 

- Manly P. Hall in The Secret Teachings of All Ages.

Christian Rosenkreuz, nome simbólico do fundador da Ordem Rosacruz, nasceu em 1378, na Turíngia, Alemanha, no seio da família aristocrata Von Roesgen Germelshausen.

A Europa conhecia, então, os horrores das perseguições religiosas que se seguiram à sangrenta cruzada contra os Albigenses. Em 1382, as tropas papais cercaram a residência senhorial dos Germelshausen, considerados hereges por se constar terem sido iniciados nos antigos mistérios germânicos. A resistência oferecida não foi suficiente para deter os sitiantes, que acabaram por conquistar o castelo, massacrar, com requintes de crueldade, todos os seus habitantes, mesmo os servos mais humildes, e destruir todas as construções, não deixando pedra sobre pedra.

Porém, o jovem Christian  conseguiu escapar, graças ao seu preceptor, um monge que pertencia a um mosteiro situado nas proximidades e onde havia alguns religiosos que, em segredo, seguiam os ideais cátaros; profundo conhecedor da região, o monge iludiu a vigilância dos sitiantes e pôde levar o seu pequeno pupilo para o mosteiro, onde ficou em segurança.

Foi, pois, num ambiente monástico, austero e duro, que Christian foi criado e pôde desenvolver as suas extraordinárias faculdades, alcançando uma cultura brilhante em todos os domínios, nomeadamente no da filosofia, religião, línguas e literatura clássicas e ciências da natureza. À sua volta formou-se um pequeno grupo de quatro monges, incluindo o seu mestre, que prometeram fazer uma peregrinação ao Santo Sepulcro.

Assim, em 1393, Christian e os seus companheiros partiram para a Terra Santa, viajando separadamente para não despertar a curiosidade dos atentos e desconfiados agentes da poderosa Inquisição. Em Chipre, o companheiro de Christian faleceu e o jovem, apesar dos seus quinze anos, prosseguiu a viagem sozinho em direcção a Damasco, de onde tencionava partir para Jerusalém. O cansaço, porém, obrigou-o a prolongar a sua estadia nesta cidade, onde conquistou o favor dos turcos com os seus conhecimentos médicos. Tendo ouvido falar dos sábios de Damcar, optou por se dirigir a esta cidade, onde foi acolhido, não como um estrangeiro, mas como alguém há muito esperado e de quem se sabia o nome. Aqui, onde permaneceu de 1394 a 1397, Christian aperfeiçoou o seu conhecimento da língua árabe, tendo traduzido para latim o Livro M , e estudou física e matemática.

Atravessando o golfo Arábico, chegou ao Egipto e daqui prosseguiu para Fez, onde contactou os elementais, ou espíritos da natureza, que lhe confiaram muitos dos seus segredos. Dois anos depois partiu para Espanha, onde contactou os Alumbrados, ou Iluminados, os quais, embora perfilhassem a mesma ideologia dos primitivos cristãos, acharam os seus pontos de vista excessivamente avançados, pelo que se escusaram a prestar-lhe o apoio necessário ao cumprimento da sua missão.

Christian decidiu, então, regressar ao seu velho mosteiro da Turíngia, onde encontrou os outros três monges que tinham iniciado a peregrinação à Terra Santa, com os quais estabeleceu o primeiro núcleo da futura Ordem Rosacruz O trabalho, porém, era excessivo, nomeadamente o da cura de doentes, pelo que houve que escolher novos membros até serem 13, número  que jamais poderia ser ultrapassado. Entretanto, Christian e os seus companheiros erigiram o Templo do Espírito Santo, uma construção etérea, acessível, apenas, aos iniciados, situado não muito longe do velho castelo onde nascera.

Em 1459 Christian atingiu a cristificação, e em 1484 faleceu.

Abrindo o Túmulo de Christian Rosenkreutz, J. Augustus Knapp

                                                                

O seu túmulo, descoberto, apenas, em 1604, era uma estranha construção abobadada, com sete lados, cada um com oito pés de altura e sete de comprimento, iluminada por um sol feito segundo o verdadeiro astro. O acesso fazia-se por uma porta secreta, em cujo topo, curiosamente, se lia "Eu me abrirei dentro de 120 anos". No centro erguia-se um altar cilíndrico com um círculo a servir de bordadura.

O centro luminoso do teto era divido em triângulos, as paredes subdivididas em dez campos quadrangulares e o chão subdividido em triângulos. Cada parede ocultava uma porta que escondia um cofre onde se encontravam diversos objectos, nomeadamente os livros, espelhos de múltiplas propriedades, campainhas, lâmpadas acesas , etc.

O altar escondia uma espessa placa de cobre; ao ser levantada, revelou o corpo de Christian Rosenkreuz perfeitamente intacto e sem o menor vestígio de decomposição, repousando sobre um leito e segurando na mão um pequeno livro, em pergaminho e letras de ouro, o livro T, depois da Bíblia, o nosso tesouro mais precioso..

As suas encarnações

O Cavaleiro Polonês. ( Pintura de Reembrandt, 1655. Esse é o retrato do Grande Mestre Rosacruz, o Conde de St. German,

que segundo Max Heindel foi uma das últimas encarnações de Christian Rosenkreutz, fundador da Escola de Mistérios do Ocidente, A Verdadeira, Eterna e Invisível Ordem Rosacruz.

 

 

A primeira encarnação conhecida foi como Hiram Abiff, o célebre artífice do Templo de Salomão e que a lenda      maçónica diz      ter sido o seu verdadeiro construtor; a segunda  foi como Lázaro, o homem de Betânia que Cristo ressuscitou.

Tendo em vista a sua missão, esteve reencarnado no século XIII durante um curto espaço de tempo, a fim de ser     preparado      pelo Colégio dos Doze Sábios, um misterioso repositório de toda a sabedoria do passado e de toda a     ciência do seu tempo, a      que Goethe faz uma velada alusão em "Die Geheimnisse".

Depois da criação da Ordem Rosacruz, esteve encarnado algumas vezes, a última das quais nos meados do século     XIX,      princípios do XX, como um Rákóczy, da velha família aristocrata da Hungria.

 

Fonte: Centro Rosacruz Max Heindel, (Minde - Portugal )


 

CENTRO ROSACRUZ MAX HEINDEL

 Minde,  Portugal

Reconhecido por  The Rosicrucian Fellowship desde 1984

 


 

 CARTA DE PRINCÍPIOS / De serviços prestados   

1. QUEM SOMOS

            O Centro Rosacruz Max Heindel é uma associação filantrópica de homens e mulheres que se interessam pela Filosofia Rosacruz e procuram viver os seus ensinamentos.

            Por Filosofia Rosacruz entende-se a corrente de pensamento ocidentalista e cristão que visa a elevação espiritual do ser humano através do desenvolvimento harmonioso da via ocultista e da via mística

            Somos, em síntese, uma associação que se esforça por contribuir que o Cristianismo Esotérico seja um verdadeiro factor de evolução, fornecendo respostas satisfatórias do ponto de vista intelectual e místico às grandes interrogações acerca da origem e natureza do homem, do seu destino, do sentido e finalidade da vida, e dos factos que a condicionam.

2. OS NOSSOS PRINCÍPIOS

          Os princípios que nos inspiram são os que Max Heindel, fundador de The Rosicrucian Fellowship, definiu em consonância com as instruções recebidas dos Irmãos Maiores, e que, basicamente, se resumem em divulgar os Ensinamentos da Sabedoria Ocidental, e em auxiliar todos os que sofrem.

3. A NOSSA ACTIVIDADE

            A actividade do Centro Rosacruz Max Heindel pode-se subdividir em três categorias: devocional, didáctica e divulgadora.

Devocional

No primeiro Domingo de cada mês, às 14h :00, celebra-se o Serviço do Templo ou o Serviço de Cura. Uma vez por semana, quando a Lua entra em signo cardeal, o Centro encoraja os seus membros a praticarem, individual ou colectivamente, o Serviço de Cura.

Didáctica

·         Ministram-se cursos de Filosofia (Preliminar e Suplementar), Bíblia e Astrologia (Elementar, Superior e Suplementar) por correspondência postal ou e-mail.

·         Periodicamente efectuam-se Seminários, abertos a todos, para aprofundamento dos Ensinamentos Rosacrucistas.

·         Uma vez por ano realiza-se um Fim-de-Semana Rosacrucista, ao qual todos os amigos e estudantes são bem-vindos, a fim de aprofundar conhecimentos recíprocos, trocar ideias e experiências, etc.

Divulgadora

·         O Centro publica a revista Amizade Rosacruciano com o objectivo de consolidar os contactos e amizades pessoais, de anunciar as actividades e respectivas datas, e de abordar temas que permitam o confronto dos Ensinamentos com a realidade na qual estamos todos inseridos.

·         Publica, também, para os nossos membros e amigos, diversos textos de Max Heindel e de outros autores de índole rosacrucista, cristã, ou esotericista.

·         Mantém um site na Internet para complementar o material de divulgação de que dispõe, e uma mailing-list aberta a todos quantos desejarem trocar opiniões sobre a Filosofia Rosa-cruz e temas de misticismo e ocultismo cristão, dentro da Tradição Espiritual do Ocidente.

·         Participa nos Encontros Internacionais Rosacrucistas que se têm realizado desde 1997, tendo organizado o 5º que teve lugar em Fátima, em 2001.

4. CONDIÇÕES DE ACESSO

            Os conhecimentos e as faculdades espirituais apenas serão utilizados legitimamente quando postas ao serviço amoroso e desinteressado do próximo.

            Nestas condições, apenas podem ser admitidos a este Centro aqueles que não se dediquem, profissional ou remuneradamente, ao hipnotismo, às práticas mediúnicas, à vidência, à quiromancia ou à astrologia.

5. OS RECURSOS

           Por vontade do seu fundador, Max Heindel, toda a actividade de The Rosicrucian Fellowship e dos seus Centros espalhados pelo mundo, é totalmente gratuita, nunca se inviabilizando o estudo e o progresso de um estudante por carência de recursos económicos.

            Consequentemente, os únicos recursos do Centro Rosacruz Max Heindel restringem-se aos donativos voluntários e ao reembolso das despesas feitas com a produção do material de divulgação e envio, via postal, dos cursos por correspondência.

Centro Rosacruz Max Heindel

Apartado 46

2396 - 909 Minde, Portugal

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