Delmar Domingos de Carvalho

Excertos do livro

Vegetarianismo, a solução para uma vida e um mundo melhor


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 CAPÍTULO I

 

HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO DO SER HUMANO, SEGUNDO

 AS CIÊNCIAS MATERIALISTAS

 

Os antropóides não são os progenitores dos seres humanos evoluídos.

Tratam-se de seres atrasados que se servem dos moldes degenerados do que em tempos foi a forma humana.

O homem não evoluiu dos prossímios.  Sucedeu o invés: os primatas inferiores são a degeneração da forma humana.

A ciência materialista equivocou-se,  porque ao investigar só a forma, extraiu conclusões errôneas.

Max Heindel

Conceito Rosacruz do Cosmo

 

 

Embora consideremos as ciências materialistas como uma das causas deste estado de coisas em que estamos mergulhados, numa civilização caótica, contrária às Leis da Natureza, ou Divinas, contudo, temos de reconhecer que, por esta via, a humanidade obteve um elevado nível tecnológico e algum conhecimento.

Dia após dia aumenta o número dos defensores desta área que reconhecem que deve existir algo mais do que a matéria. Também, neste campo, têm vindo a evoluir no sentido de não só confirmarem o que a ciência espiritualizada defende, como admitem que, o que hoje consideramos como sendo verdade, num futuro mais ou menos próximo, poder-se-á reconhecer que estávamos errados.

Por tudo isso, e porque são nossos irmãos e irmãs, vamos procurar apresentar as diversas teorias, evitando críticas, especialmente, as destrutivas ou ridicularizar seja quem for.


 

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O amor que a todos nos deve unir, seja qual for a nossa forma de pensar, sentir e actuar, será o fio do nosso trabalho, numa dinâmica fraterna, que é muito mais que solidária, terminologia agora usada, no respeito pela liberdade de expressão e de opinião de cada pessoa e instituição.

Começando pelas formas mais ou menos humanas a que chamaram de Purgatórius, dado que os seus restos foram encontrados nas Montanhas Rochosas, num local denominado a colina do purgatório, nos Estados Unidos da América, cuja idade remontará aos tempos finais dos dinossauros, há cerca de 70 milhões de anos, ou seja na Época Lemúrica, período que focaremos no Capítulo III.

Segundo as investigações científicas, designadamente a análise da sua dentição, alimentar-se-iam de insectos e frutos.

Seguiu-se a forma do Propliopiteco, usada há mais de 36 milhões de anos, pithecus, palavra grega que significa macaco, a qual seguiria a alimentação vegetariana.

Segundo a teoria da evolução das espécies, cada vez mais colocada em questão, tal como ela foi defendida por Darwin, surgem as formas que designamos por Aegiptopithecus, que, como o nome indica, foi descoberto no Egipto, considerado como a origem dos macacos com forma humana, embora com cauda. Estes eram herbívoros.

Outras formas terão surgido na Ásia e na Europa desde o Procônsul, há vinte milhões de anos, evoluindo para os actuais chimpanzés, aos Sivapithecus, ligados às formas dos orangotangos; aos Pliopithecus, aos Gigantopithecus, estes terão dado os actuais gorilas; até aos Ramapithecus, formas que se alimentariam de sementes, vegetais, etc, tal como os Queniopithecus, descobertas, no Quénia, África, com idade de mais ou menos dez milhões de anos, todas ainda da Época Lemúrica, designação da Escola Rosacruz.

Eis que surgem os australopithecus, os primeiros hominídeos andando em duas pernas, isto há mais ou menos quatro milhões de anos o que revela uma falta de descobertas durante um largo período de seis milhões de anos!

Estamos já na Época Atlante que, segundo a Escola Rosacruz, começou há oito milhões de anos; da Lemúrica a esta Época ocorreram numerosas mudanças na crosta terrestre como nas formas que na Terra involuíam e evoluíam, daí a falta de dados neste largo e pequeno espaço de tempo, embora quiçá alguns vestígios poderão aparecer desse interregno.

Tudo tem o seu tempo.


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Como é do conhecimento geral, a forma mais conhecida e popular deste período é a famosa Lucy, descoberta na Etiópia, há pouco mais de 3 milhões de anos.

Estes seres alimentar-se-iam de frutos, vegetais, seriam pois vegetarianos.

Estamos ainda na Época Atlante.

Mas, como no plano divino tudo está em constante mutação, eis que aí vêm novas formas: o homo habilis e o homo erectus, que terão vivido no mesmo período, como hoje, afinal, existem diversas formas humanas nas quais incluímos as dos antropóides.

Até há pouco tempo, defendia-se que as formas do homo habilis, além de serem anteriores às do homo erectus, não teriam coexistido entre si. Com as novas descobertas e, como afirmamos, afinal viveram juntos. Aliás isso sucedeu também com os australopithecus que terão vivido com estas formas humanas.

Ao primeiro se dá a idade desde dois milhões e meio de anos; à última forma, de um milhão e quinhentos mil anos. Ambas são ainda da Época Atlante.

Remonta a este período a inclusão da carne na alimentação humana.

Como no plano divino ou se progride ou se retrógrada, eis que alguns seres da onda de vida hominal terão começado a degenerar de tal modo que hoje estão entre os antropóides de acordo com a Escola Rosacruz.

Estamos no chamado Paleolítico, mais precisamente na época Acheluense.

Como tudo evolui, surge o homo sapiens, espalhado pela Ásia, Europa, etc, com provas que vão de há cerca de oitocentos mil anos.

Estamos, agora, na actual Época, a Ária, de acordo com a Escola Rosacruz.

Aqui temos o Homo erectus e o homo sapiens, vivendo, ao mesmo tempo, durante algum tempo em diversos locais.

É bem conhecida a forma usada pelos seres humanos entre os cem a quarenta mil anos na Europa, o homo sapiens arcaico, chamado Neandertal, nome derivado do local onde foi descoberto por trabalhadores de uma pedreira na zona do vale de Neander na parte Oeste da Alemanha.

Esta forma de vida habitou as Grutas da Columbeira, na chamada Gruta Nova, do concelho do Bombarral, Portugal, havendo um dente molar deste período preservado no Museu, em Lisboa.

Estamos chegando ao final das formas evolutivas humanas.

 


 

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A partir dos últimos quarenta mil anos e até aos nossos dias poucas mudanças têm havido no homo sapiens sapiens; mormente, nos últimos vinte mil anos.

Contudo, será que não têm?

Na medida em que o ser humano passou a levar uma vida sedentária, fixando-se em determinadas regiões, a agricultura desenvolveu-se.

Há mais de dez mil anos que o trigo foi cultivado na zona leste do Sul da Europa; na China, o arroz e a soja terão sido muito cultivados nos últimos sete mil anos.

Indo até ao Ocidente, aos Andes, o cultivo da batata; do milho, no México, também há sete mil anos; em África, diversos cereais; ao lado dos cereais e dos frutos, a carne e o peixe.

Quanto ao vegetarianismo, especialmente, nos últimos tempos, alguns cientistas têm dado valor a este sistema; diversas experiências têm comprovado a sua importância como preventivo e curativo, como têm reconhecido que esta forma de vida é muito mais amiga do meio ambiente como até da economia.

NOTA

 

Temos confiança que, na medida em que nos aproximamos da Idade do Aquário, esta ciência será cada vez mais espiritualizada, para bem de toda a criação e especialmente da onda de vida hominal, em que alguns seres que, agora, se estão servindo das formas dos antropóides, serão capazes de evoluir e aprender as lições nesta Escola da Terra, de modo a seguirem a evolução neste comboio, enquanto outros seres humanos, quiçá, alguns, agora com formas, ditas brancas, irão perder esse mesmo comboio, tendo de esperar por miríades de anos por outro dia de manifestação.

 

AS ÉPOCAS SEGUNDO A ESCOLA ROSACRUZ

Incluímos alguma terminologia, usada nesta Escola, acerca dos períodos evolutivos.

Segundo os seus ensinamentos, a evolução processa-se ao longo de 7 grandes Períodos. A palavra, yõm, dia, refere-se a um Período indefinido de tempo, miríades de anos. Em cada um deles o sistema evolutivo segue um caminho cósmico por meio de 7 Revoluções e em cada uma destas, por tempos, chamados de

Épocas.


 

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No início de cada um ou de cada uma, a evolução é mais lenta; no final, tudo é mais rápido, devido a que a evolução se processa em ciclos espiralados que são enormes, no começo, diminuindo até a um ponto final de cada um ou de cada uma.

Estamos no 4º Período, denominado por esta Escola, de Terrestre, na 4ª Revolução e na 5ª Época, a Ária, que começou há cerca de um milhão de anos, após Noé, símbolo do ser humano que evoluiu de modo a poder viver numa Terra com muito menos humidade, em que o Sol passou a ser visto; antes, a Terra estava envolta numa intensa neblina e o Homem da Atlântida respirava por uma espécie de brânquias, o que se comprova na evolução do embrião humano. Daí o novo sinal da aliança: o arco-íris, fenómeno que não tinha condições para suceder. Este continuará até a Terra sofrer nova e profunda transformação e, com ela, todas as ondas de vida que nela involuem e evoluem. Nesta Revolução, e antes da Época Ária, atravessámos a Época Atlante que se seguiu à Lemúrica, do lendário continente Mu, no Oceano Índico.


 

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Max Heindel

 

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