Ciência e Religião

Elsa M. Glover, PhD.


 XVIII. A gravidade

 

Sir Isaac Newton

(Woolsthorpe, 4 de Janeiro de 1643 — Londres, 31 de Março de 1727)

Retratado por Godfrey Kneller (1702)

 

A ciência materialista descobriu que a cada corpo do universo se pode atribuir um número, chamado massa desse corpo, de tal modo que a força gravitacional que qualquer corpo exerce sobre outro é proporcional ao produto das massas e inversamente proporcional ao quadrado das distâncias entre os corpos. Em termos algébricos, essa relação se escreve da forma abaixo mostrada:

         "G" é uma constante, "M1" é a massa do primeiro corpo, "M2" é a massa do segundo corpo. "R" é a distância entre os centros dos corpos e "F" é a força que exercem um sobre o outro. A equação anterior se denomina Lei da Gravitação Universal de Newton.

Próximo à superfície da Terra a Lei da Gravitação Universal de Newton descreve corretamente a atração da Terra sobre os corpos (a dita atração produz a queda livre dos corpos e faz com que os corpos lançados horizontalmente sigam uma trajetória que se curva em direção à Terra). Quando o homem envia foguetes em órbitas ao redor da Terra servindo-se dessa Lei, pode predizer com exatidão que força deve proporcionar o combustível ao foguete para colocá-lo em uma órbita determinada. Quando se aplica a Lei da Gravitação Universal de Newton aos movimentos planetários, os movimentos teóricos estão de acordo com os observados com apenas uma margem de erro de segundos por século.

 

Albert Einstein

(Ulm, 14 de Março de 1879 — Princeton, 18 de Abril de 1955)

Fotografado em 1947 por Oren J. Turner

 

Einstein desenvolveu uma nova teoria para descrever a gravidade, chamada Teoria Geral da Relatividade, que permite previsões de maior precisão, mais ajustadas às observações que as proporcionadas pela Lei de Newton. Existem, no entanto, umas pequenas diferenças, não explicadas, entre as previsões técnicas e as observações.

Os clarividentes são capazes de dar informações adicionais sobre o tema da gravidade. O clarividente Max Heindel nos diz que (Conceito Rosacruz do Cosmos), “quando os rechaçados que habitavam uma lua recuperam seu lugar e regressam ao planeta mãe, ou bem quando o retrocesso constante provocou a desintegração completa de seus veículos, a Lua abandonada também começa a dissolver-se. À medida que passa o tempo, o poder de atração exercido pelo planeta mãe diminui, a órbita do satélite se expande até alcançar o limite de nosso sistema solar. A Lua então é expulsa para o espaço inter-estelar e se dissolve no caos.”

Os cientistas não identificaram uma diminuição evidente da força gravitacional de um planeta sobre sua lua, porém isso poderia dever-se a não terem estudado com detalhe nenhuma lua em processo de expulsão ou a que o efeito seria demasiado pequeno ou demasiado longo em um grande período de tempo para permitir sua observação.

Em Salmos 75:3 Jeová diz "Ainda que a Terra vacilasse com todos os seus habitantes, eu sustentaria suas colunas”. Max Heindel diz, ainda: que (Perguntas e Respostas, Vol. 2) "Até cerca de 2000 anos, Jeová havía tomado a seu cargo e guiado nossa Terra de fora... De forma que a Terra era mantida em órbita por Seu poder. Entretanto, pela mudança ocorrida no Gólgota, o Espírito de Cristo entrou em nossa Terra para ajudar-nos...O Cristo guia agora a Terra em sua órbita de dentro e continuará assim fazendo até que tenhamos aprendido a vibrar com esse atributo, o amor, mediante o qual seremos capazes de aplicar o poder a nosso planeta e assim guiá-lo em sua órbita, de dentro."

Os cientistas mediram pequenos desvios das leis da gravidade de Newton e Einstein. É possível que a influência firme de Cristo tenha sido responsável por tais desvios. É igualmente possível que a influência de Cristo seja necessária para que a Terra simplesmente obedeça às Leis. As “Leis” foram formuladas durante Seu “Reino” e não sabemos que Leis seriam regentes se Cristo não guiasse a Terra e outros planetas. Sem Cristo, as atitudes materialistas e outros pensamentos talvez incrementassem a massa da Terra, que poderia assim ser freada em sua órbita (para conservar o momento angular), o que por sua vez poderia situá-la em uma órbita menor. Pode ser que a influência crística mantenha constante a massa da Terra e dessa forma evite que a Terra se dirija para o Sol.


REFERÊNCIAS

Heindel, Max. Perguntas e Respostas, Vol 2.  The Rosicrucian Fellowship, 1922.

Heindel, Max. O Conceito Rosacruz do Cosmos: The Rosicrucian Fellowship, 1973.

Cap. XIX: O Tempo Metereológico

 

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