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CARTA Nº70 Setembro de 1916 CONSTRUINDO PARA A VIDA FUTURA
A Fraternidade ensina que o renascimento é um fato na natureza. Cremos nesta doutrina porque explica muitas coisas que, de outra forma, não poderiam ser compreendidas. No entanto, gostaria de saber quantos estudantes se utilizam realmente desta verdade e fixam sua atenção sobre ela, modelando consciente e sistematicamente a construção do seu ambiente para vidas futuras. É verdade que, no Segundo céu, dedicamos todo o nosso tempo formando o meio para a nossa vida futura, moldando a terra e o mar, provendo as condições da flora e da fauna, geralmente dando forma às coisas que nos darão um campo propício para nossa próxima vida. Mas faremos tudo isso de acordo com a maCneira que tenhamos vivido nesta presente existência. Se formos preguiçosos e negligentes, vivendo de uma maneira descuidada e fútil, é certo que, ao entrarmos no Segundo Céu, não estaremos preparados para formar um terreno fértil que mais tarde possamos cultivar. Assim, no nosso próximo renascimento em corpo físico, encontrar-nos-emos, provavelmente, com precários meios de existência e, sob o açoite da necessidade, aprenderemos a agir melhor. Da mesma forma acontece com as nossas qualidades morais. Quando estamos preparando um novo renascimento, só podemos introduzir em nossos novos veículos o que temos no atual. Por conseguinte, é sensato que comecemos agora essa tarefa, enquanto nossa próxima vida está ainda no estágio de moldagem. Devemos formar os nossos ideais como gostaríamos que eles fossem elaborando o ambiente no qual almejamos ser colocados. Em primeiro lugar e sem dúvida alguma, estamos de acordo que os nossos corpos presentes não são como desejaríamos que fossem. Doenças de todas as espécies atormentam muitas pessoas; algumas estão sujeitas à dor durante toda a sua existência. Ninguém consegue atravessar a vida, desde o berço até o túmulo, sem ter experimentado algum sofrimento. Por isso, cada um de nós pode imaginar-se numa existência futura provido de um corpo pleno de saúde, livre das doenças que constituem agora a nossa pior herança. Em relação às nossas faculdades morais e mentais, estamos também longe de ser perfeitos, portanto, cada um de nós deve procurar o aperfeiçoamento dessas faculdades. Percebemos que temos um espírito crítico, uma língua mordaz, um temperamento irritável, ou outras faltas que nos indispõem com os outros e tornam a vida ao nosso redor pouco agradável? Pois bem. Visualizando o nosso desejo e fixando na mente o nosso próprio ideal para o futuro – conservar o equilíbrio em todas as circunstâncias, ser dóceis e comedidos no falar, atentos e afetuosos, etc. – construiremos esses ideais como pensamento-forma que levaremos, já formados, dentro de nós para a próxima vida. O resultado estará de acordo com a intensidade de concentração aplicada nessas metas. Na medida em que nos esforçamos agora para cultivar e aspirar tais virtudes, nós as possuiremos, e isto se aplicará igualmente às faculdades. Se agora somos desmazelados, o desejo de manter ordem em nossa vida dará corpo a essa virtude. Carecemos de sentido de ritmo? Podemos obtê-lo no futuro se o pedirmos agora. Habilidade mecânica ou outra aptidão que seja necessária para uma experiência de vida, pode ser adquirida da mesma forma. |
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