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CARTA N 86

Janeiro de 1918

DEUS – A FONTE E A META DA EXISTÊNCIA

            Encontramo-nos novamente no começo de um Novo Ano, época em que é costume pretender transformar as nossas aspirações em resoluções. Como os estudantes dos Ensinamentos Rosacruzes devem estar especialmente interessados no assunto do crescimento espiritual, penso que as considerações seguintes poderão ser muito proveitosas.

            Na mente de muitos, as palavra “santidade” associa-se a uma cara tediosa, uma atitude mental hipócrita e, em consequência, as pessoas no mundo estão muito reservadas em relação aos que fazem profissão de santidade. Naturalmente este estigma não é verdadeiro. O homem realmente santo não é um desmancha-prazeres; não é indolente em seus negócios; cumpre completamente o seu dever e, tanto em sua casa como no trabalho, põe todo o coração no que faz; é um valioso modelo de fidelidade; geralmente é respeitado por todos os contatos com os seus semelhantes; esforça-se para dar somente amor aos que o rodeiam; sempre pronto e ansioso em ajudar os outros. É realmente um modelo em todos os aspectos da vida.

            Mas, esta vida de retidão mundana não é por si só uma prova de santidade. Há muitas pessoas esplêndidas no mundo, levam uma vida modelar por razões de ética e comportam-se de maneira a inspirar o respeito de todos que as conhecem. Também são caritativas e destacam-se, de acordo com a sua posição, em todos os trabalhos construtivos. No entanto, repetimos, não é esta a prova. A prova que mostre a diferença entre a mulher ou o homem meramente modelo e o realmente santo, vê-se nas horas de lazer, quando o dever foi cumprido inteiramente naquele dia. Nesse momento é que os caminhos da parte mundana e da parte santa se apresentam diferentes. O homem do mundo procurará a diversão, recreio e prazeres para dar vazão à sua energia, ou até irá em busca do seu passatempo favorito, de acordo com a inclinação da sua mente ou dos seus meios econ6mmicos. Podem ser simples jogos, esportes, canto e música, teatro, reuniões ou qualquer outro meio que lhe proporcione um agradável passatempo.

            Porém, o homem santo é como o aço tocado pelo imã e desviado, pela força, de apontar para o polo. Quando o coração já foi tocado pelo ímã do amor a Deus, o dever pode e o desvia par os negócios do mundo que, legitimamente, requerem a sua atenção. O homem santo não se descuida das suas obrigações, até se excede no cumprimento delas, fazendo-as melhor e mais conscientemente do que antes de se entregar a Deus. Ao mesmo tempo sente, inconscientemente, o impulso de voltar à comunhão com o Pai, de uma maneira análoga a agulha de aço imantada que, desviada do Norte, exerce uma pressão em direção ao polo. No momento em que a chamada do dever foi perfeitamente cumprida, os pensamentos do homem santo voltam-se, automaticamente, para o Divino. O trajeto que percorre para ou do trabalho, é uma oportunidade para uma meditação. O tempo que entrega a espera de alguém, também é assim utilizado. Em resumo, para o homem santo, nenhum momento em que está livre dos negócios do mundo é vivido sem que seus pensamentos se voltem instantaneamente para a sua fonte e meta – DEUS.

            Sabemos de homens que estudaram leis nas conduções enquanto iam ou voltavam do seu trabalho. Outros aprenderam idiomas utilizando os momentos de ócio que outras pessoas desperdiçam com pensamentos inúteis, vagos e sem objetivos. Aprendamos uma lição com eles e, durante o próximo ano, pratiquemos o costume de voltar os nossos pensamentos para Deus durante os momentos que tivermos livres. Se praticarmos isto, fielmente, ver-nos-emos muito mais adiantados no caminho do crescimento anímico.

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Atualizado em 23 de maio de 2012

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