SUPERAÇÃO

 

 São Francisco de Assis

 

Por  Laís da Gama Rosa Costa, Irmã Probacionista 

 

 

 

“Meditação de São Francisco”[1] para 14 de Setembro

 

O Louvor Devido a Deus

 Por Ele ter sofrido tanto por nós e nos ter ofertado com inúmeras dádivas e continuar a nos ofertá-las no tempo que há de vir, é que cada criatura que está nos céus e na terra e no mar e nas profundezas abissais (c.f. Apoc. 5:13) deve louvar Deus e glorificá-lo, honrá-lo e bendizê-lo, pois Ele é a nossa virtude e a nossa força; Ele é somente o bem, é o único supremo, o Todo-Poderoso, o Magnífico, o Glorioso; o único sagrado digno de nosso louvor e abençoado para todo e sempre.

 Amém.

 - Carta a Todos Que Têm Fé, segunda versão.

 

 

Para falar sobre Francisco de Assis, vou começar por sua vida anterior de que temos conhecimento: Saulo de Tarso.

            Encontrei para isso fundamentos numa aula que D. Irene Gómez Ruggiero, nossa querida instrutora e fundadora da Fraternidade Rosacruz  Max Heindel no  Rio de Janeiro, deu num domingo, em 18/07/76.

            Nesse dia, segundo anotações que o nosso atual Presidente fez dessa palestra, D. Irene destacou Saulo de Tarso, que era um soldado judeu cuja tarefa era perseguir os cristãos, como exemplo da ação das forças centrífugas do mal e da destruição. Pela ação dessas forças, Saulo construiu uma couraça em torno de si. No caminho de Damasco Cristo e Saulo se encontraram. O Senhor Cristo, tendo visto em Saulo um espírito de muito valor, libertou-o de sua própria prisão, transmutando a couraça.

            Saulo tornou-se um cristão e adotou o nome de Paulo que, por suas obras e seu amor a Cristo, mereceu ser citado com um legítimo exemplo de humildade.

            Em sua vida posterior, como Francisco de Assis, não pude deixar de observar, que ele também foi por Cristo ajudado, quando ao orar ao crucifixo na capela de S. Damião, recebeu Dele um chamado para cuidar da reconstrução da Igreja que estava em ruínas.

            Francisco depois de uma vida inteira dedicada ao próximo, tornou-se o símbolo do puro Amor, a culminância do ser no Amor de Deus.

            A cidade de Assis, onde Francisco nasceu, fica na Úmbria região montanhosa na parte verde central da Itália. Essas montanhas, antes de receberem as graças de Francisco, eram chamadas “as montanhas dos demônios” por que lá eram executados os condenados à pena capital, à pena de morte. Francisco com suas fortes energias, “Transmutou” e iluminou essa região.[2]

            Francisco de Assis, cuja data de nascimento é imprecisa, nasceu entre a 2º metade do ano de 1181 e o primeiro semestre de 1182.

            Seu pai era próspero comerciante e chamava-se Pietro Bernardone. Era famoso por sua usura e total incompatibilidade com seu filho.

            Já sua mãe, Pica, era uma nobre dama de origem francesa, possuidora de grandes virtudes e sensibilidade, tinha forte empatia com seu filho.

            Narra uma lenda, que estando sua mãe sentido as dores do parto e não conseguindo dar à luz, buscou por todos os cômodos da casa o lugar que a favorecesse e terminou, dirigindo-se para a estrebaria  e lá, à semelhança do Salvador, deu à luz seu filho sobre a palha junto a um boi e um jumento.[3]

            Seu nome de batismo foi Giovanni di Pietro di Bernardone.

            Fosse por vontade de seu pai, que poderia estar ausente quando de seu nascimento, ou um apelido dado por seus companheiros, fato é que passou a ser chamado de Francesco (francês em italiano) e que em português deu Francisco. Certo é que quando ele compunha uma poesia, uma oração, ou uma canção, ele preferia expressar-se em francês, idioma de sua mãe.

            “De sua infância pouco se sabe. Mostrou-se ele desde cedo grande amigo da aves, das flores e demais expressões da Mãe Natureza. Isso deixava sua adorável mãe muito feliz pois ela sempre soube que, escondido no coração de seu filho, havia um belo amor, e que algum dia esse amor iria brilhar externamente e todos iriam saber aquilo que ela já sabia: sem dúvida, ele era um filho de Deus.[4]

            Quando crescido tentou seguir a profissão de seu pai, a mercancia, mas era grande esbanjador gastando em banquetes com os amigos tudo que ganhava.

            O Senhor também incutia em seu coração grande piedade o que o tornava muito generoso para com os pobres, não raro, dando-lhes uma peça de suas vestes quando já não tinha nenhuma moeda em seus bolsos.

            Por volta de 1200 teve início a guerra contra a vizinha cidade de Perúgia por razões político-sociais.

            Francisco foi, por seu pai, mandado para a guerra mas, não sem antes fazer-lhe inúmeras recomendações, pois o queria de volta como um herói e sobretudo para cuidar dos negócios da família. Diante de muita cautela em não se expor, Francisco terminou por ser preso em Perúgia no ano de 1202. Deve ter aprendido, durante a guerra na construção das fortificações, os rudimentos da profissão de pedreiro que lhe seriam de grande utilidade mais tarde na reconstrução de algumas capelas.

            Durante um ano na prisão, fosse devido à umidade, fosse por sentir falta de seus longos passeios pelas campinas, e também por ter uma constituição física débil, fato é que ficou muito doente, de tal modo, que foi libertado e mandado para morrer em casa. Mas sua devotada mãe dele cuidou com muito carinho, mas mesmo assim foi longa a sua convalescença que durou cerca de um ano.

            Somente por volta de 1204 é que, sentindo-se melhor, voltou a passear pelos floridos campos de Assis, cheios de abelhas, aves, coelhinhos fazendo o que, então, mais gostava: estar em íntimo contato com todas as manifestações da natureza : “um aspirante inteiramente plenificado com o Espírito Universal”.[5]

            Ele costumava ir a uma antiga e semi destruída Capela de São Damião para orar ao crucifixo bizantino que lá havia.

                         

Oh  Alto e Glorioso Deus,

                        Ilumina as trevas de meu coração.

                        Dá-me uma fé correta

                        a esperança segura

                        a caridade perfeita

                        a humildade profunda.

 

                        Dá-me, Senhor,

                        sabedoria e discernimento

                        para que eu possa cumprir

                        a tua verdadeira e Santa Vontade,

                                                                       Amém.

 

 

            Eis que um dia, ele ouviu o Cristo lhe falar: “Vá, Francesco, e ristora la mia Chiesa che, como vede, vá em rovina”.

            Tradução: “Vá, Francisco, e restaura a minha Igreja que como ves, acha-se em ruínas”.

             Francisco atendeu a este apelo de Cristo da forma que ele compreendeu então e restaurou a parte física das capelas de São Damião, São Pedro e Santa Maria dos Anjos. Só anos mais tarde é que ele compreendeu que Cristo se referia à Igreja como instituição que se desviava de seus preceitos cristãos, tornando-se rica e poderosa.

            A capela de Santa Maria dos Anjos achava-se próxima a dois leprosários e ficou conhecida como Porciúncula.

            Mais ou menos nessa época, Francisco, passando por um estreito caminho, se deparou com um leproso. O aspecto repulsivo, as roupas andrajosas e o cheiro nauseabundo causaram-lhe horror. Seu primeiro impulso foi de fugir, mas não havia lugar para onde ir. Ao chegar bem próximo do enfermo que lhe pedia esmola, viu no seu olhar os olhos do Senhor Cristo. Algo mágico ocorreu então. Ele sentiu-se atraído pelo doente a quem abraçou e até beijou. E foi assim, tomado de grande piedade que ele venceu para sempre o nojo pelos leprosos de quem passou a cuidar lavando-lhes as feridas, enfaixando-as e tudo mais.

            Passou a ajudar os pobres de forma exagerada. Certa vez colocou sobre um cavalo várias peças de valiosos tecidos, e obras de arte e desceu para Sta Maria dos Anjos, a parte baixa da cidade. Lá, ele vendeu tudo, inclusive o cavalo, voltando a pé para casa e depois doando todo o dinheiro arrecadado, aos pobres.

Por esse fato, e outros semelhantes, seu pai, o Sr. Bernardone, o aprisionou numa espécie de gaiola, para que refletisse sobre seus atos. Lá ficou até que sua mãe o libertasse.            Na tentativa de cessar com as extravagâncias do filho o Sr. Bernardone, em  1206, apelou para a ajuda do Bispo pedindo-lhe que pusesse algum juízo na cabeça de seu filho.

Deu-se então o célebre episódio do rompimento entre pai e filho. Francisco despiu-se totalmente em praça pública, devolvendo tudo a seu pai, tendo declarado que daquele momento em diante, mais nada dele queria nem sequer uma moeda do menor valor.

Compadecido, o Bispo cobriu-o com sua própria capa.

Desse dia em diante, Francisco entregou-se inteiramente ao que chamou de Dama Pobreza e passou a seguir o Evangelho: “Ele tornou-se o Evangelho personificado, que ouve as boas novas proclamadas e interpretadas na liturgia da Igreja....ele sentiu o Deus Todo – Poderoso transcendental, enquanto ainda era pecador, e desta forma se conscientizou intensamente da bondade e santidade de Deus”.

“Ele dizia que por que as pessoas não oram não recebem; e quando o fazem e não recebem, é porque rezam de maneira errada, buscando favorecer suas paixões”.[6]

Em 1209 deu-se uma invocação do Evangelho em Porciúncula. Bernardo de Quintavalle, Pietro Cattani e Giles, abandonaram a riqueza e tornaram-se os primeiros companheiros de Francisco.

Em 1210, ele à semelhança de Jesus Cristo tinha seus doze primeiros  e mais chegados discípulos e com eles foi a Roma.

A Primeira Regra foi submetida ao Papa Inocêncio III  e obteve uma permissão apenas verbal de ser usada como fundamento da Ordem dos Frades Menores. Não foi possível ser posta em prática. Uma segunda Regra foi escrita mas se perdeu. A terceira é que foi oficialmente aprovada pelo Papa Honório III, não sem antes ter sido muito alterada, o que entristeceu Francisco.

Entre outras coisas, Francisco impunha aos seus seguidores que doassem seus bens aos pobres, praticassem a castidade, vivessem de esmolas, tivessem para cobrí-los apenas duas túnicas em forma de cruz, uma com capuz e outra sem, amarradas na cintura por uma corda, um par de calções e um par de sandálias para ser usado apenas quando necessário. 

Estando certa vez, em dia de Carnaval junto a um lago em Perúgia, na casa de um seu devoto, foi por Deus inspirado a passar a Quaresma  numa das ilhas do lago. Pediu então ao amigo, que o levasse de barco a uma ilha desabitada na noite de quarta-feira de Cinzas sem que ninguém disso soubesse, e que só o fosse buscar na sexta-feira Santa. Assim feito, Francisco levou consigo apenas dois pãezinhos. Ele se retirou para passar toda a Quaresma orando, em completo jejum: sem beber, nem comer. Somente comeu a metade de um dos pães em reverência ao jejum de Cristo que foi total, anulando assim, em si o veneno da presunção.           

Em 1212, na véspera do Domingo de Ramos, Clara, jovem rica de apenas dezoito anos procura-o em Porciúncula, pois desejava pertencer à Ordem. Foi o próprio Francisco quem lhe cortou os cabelos. Clara foi assim convertida.

Certa vez, indo com Frei Leon de Perúgia a Santa Maria dos Anjos, num dia frio e chuvoso de inverno, com os tornozelos feridos pelas bainhas endurecidas pelo gelo de suas túnicas, perguntou Francisco a seu companheiro o que constituía para eles sentir a mais perfeita alegria. Seria dar exemplo de grande Santidade, dar audição aos surdos, voz aos mudos, pés aos aleijados, ter conhecimento de todas as escrituras e saber falar todas as línguas? Constituiria isso para eles a verdadeira alegria?

Continuou Francisco: se ao chegarmos cheios de frio e fome e muito cansados à Santa Maria dos Anjos e escolhêssemos uma porta e nela batêssemos e fossemos insultados, mandados embora a trabalhar e nós não  nos perturbássemos com a injúria e nos mantivéssemos pacientes, alegres e cheios de amor, isso sim seria ter em si a verdadeira alegria. E numa segunda e terceira vez batêssemos à mesma porta e fossemos igualmente maltratados e da mesma maneira nos mantivéssemos serenos e cheios de amor, isso sim  constituiria a verdadeira alegria.

 

Os Irmãos Salteadores

 

“Moravam os frades numa casinha no Monte Casale. Alguns assaltantes que moravam num bosque roubavam viajantes. Ás vezes, iam pedir comida aos frades. Uns davam, pedindo-lhes que mudassem de vida. Outros não davam nada aos ladrões...

 São Francisco chegou e eles contaram-lhe o caso. Ele disse que, se seguissem seu conselho, os ladrões mudariam de vida.

Ele falou: procurem os ladrões e digam: ‘Irmãos ladrões, vinde a nós, pois somos irmãos e vos trazemos bom vinho e bom pão’. Estendam uma toalha no chão e lhes sirvam pão e vinho com humildade. Depois, peçam que não batam em ninguém e não causem mal às pessoas.

No dia seguinte, levem também ovos e queijo. Peçam-lhes que se convertam a Deus.

Agradecidos, os ladrões começaram a trazer lenha para os frades. Eles converteram-se e foram respeitados e amados”.[7]  

  

Em Iniciação Antiga e Moderna o Sr. Heindel diz que “O verdadeiro Místico não tem necessidade de pregar. Seus atos, e até mesmo sua presença silenciosa, são mais poderosos do que o mais profundo discurso preparado pelos sábios doutores de filosofia”.

Para ilustrar o Sr. Heindel cita uma passagem da vida de São Francisco. Certa vez, Francisco convidou um jovem do convento para ir ao povoado pregar. Muito contente seguiu o jovem o tempo todo conversando com Francisco sobre as coisas espirituais e o que nos conduz a Deus. Passaram por quase todas as ruas, parando às vezes para dirigir palavras delicadas e bondosas aos que encontravam. Caindo a tarde S. Francisco resolveu voltar ao mosteiro. O jovem lembrou que haviam se esquecido de pregar. São Francisco respondeu: “Meu filho enquanto caminhávamos estávamos pregando aos que nos observavam. Nossas vestes simples revelaram que servimos a Deus. Os pensamentos dos que nos viram dirigiram-se logo para o céu... Estivemos pregando um sermão mais poderoso e eloqüente do que se tivéssemos ido à praça  e com eles ao nosso redor tivéssemos feito   uma exortação sobre a Santidade”.    

Em Gubbio, uma cidade não muito distante de Assis havia um lobo enfurecido que matava pequenos animais para comer, espalhando assim pavor entre os habitantes. Francisco, passando por lá, defrontou-se com o lobo e com ele conversou. O lobo dava sinais de entendimento movendo a cabeça e uma das patas. Prometeu-lhe Francisco que o povo de Gubbio iria alimentá-lo a partir daquele dia e que ele não necessitaria mais matar para comer. Assim Francisco amansou o lobo que viveu ainda mais dois anos.

Francisco fez muitas viagens pela Europa, tendo ido também aos lugares santos na Palestina.       

Em 1220 estando doente e enfraquecido quase cego, entregou a direção da Ordem a Pietro Cattani que fez sua partida um ano depois. Então, Frei Elias foi nomeado para seu posto.

“Francisco tinha, por hábito, retirar-se para um local bem tranqüilo, para meditar, chamado de Eremo delle Carceri (que significa local solitário em meio a um bosque e próprio para retiro sacro). Este lugar diz-se ter pertencido aos Templários”.[8]

No Natal de 1223, em Grécio, Francisco montou a primeira manjedoura iniciando assim a tradição de armar-se um Presépio pela época do Natal.

No dia 14 de setembro de 1224, estando em Monte Auverne, durante as celebrações da aproximação do Dia de São Miguel, eis que teve sua última visão.

“Estando absorto na contemplação da Paixão, ele viu um anjo Serafim aproximar-se resplandecente em fogo e tendo entre suas asas (3 pares) a figura de Cristo crucificado. São   Francisco surpreendeu-se ao ver suas mãos, pés e um lado do corpo receberem as marcas da crucificação. Essas marcas permaneceram nele durante dois anos até a sua morte”.[9] 

Ao que se sabe Francisco foi o primeiro homem a receber as chagas de Cristo.

Sobre o que lhe falou o Anjo ele disse jamais revelaria a alguém enquanto vivesse. A revelação só foi feita a um dedicado frade alguns anos após sua morte corporal. Um frade muito devoto que acreditava que tendo já partido Francisco, não via ele impedimento para a revelação. Durante oito anos o Frade orou a Cristo e a São Francisco. São Francisco apareceu ao frade e disse que ele havia feito por merecer a revelação que foi a seguinte:

“Te dei os sinais da minha Paixão para que te tornasses meu porta-voz. E, como Eu, no dia da minha morte, desci ao Limbo e em virtude das minhas chagas livrei todas as almas que lá estavam, levando-as ao Paraíso, assim, concedo-te desde agora, para que sejas semelhante na morte como foste em vida, que todos os anos, no dia de tua morte, tenhas o poder de ir ao Purgatório e em virtude das chagas que te dei, de lá poder retirar as almas de tuas três Ordens menores, monjas e terciários, e ainda Teus devotos e a todos conduzir ao Paraíso”.

Em 1225, já doente, passou um tempo em Porciúncula na companhia de seus amigos, inclusive Clara e compôs os versos do Cântico ao Irmão Sol (ou de Todas as Criaturas).

No fim deste mesmo ano, redigiu seu “Testamento”.

Fazendo uma visita à Igreja de São Damião, lar das Clarissas, foi ouvido cantando sua última composição, usando os versos do Cântico das Criaturas.

“Em setembro de 1226 sentindo próximo de seu fim pediu o “Poverello de Assisi” que o levassem para Porciúncula e lá , em 1º de outubro pediu que fosse deitado totalmente despido na terra nua, repetindo assim o gesto simbólico que vinte anos antes havia convertido a sua existência”.

“Em 3 de outubro passou o dia todo cantando, à tarde, a “Senhora Nossa Morte Corporal” abraçou definitivamente o Santo Menestrel de Deus. Naquele instante, de toda parte chegaram tempestades de cotovias que invadiram Porciúncula, entrando na cela onde jazia o corpo de Francisco e a preencheram com seu canto”.[10]

....E uma brilhante estrela foi vista subindo aos céus.

 

 

 

“Francisco havia instaurado em sua vida um relacionamento muito particular com todas as manifestações da natureza numa época em que se acreditava que o certo era desprezar a matéria que, era considerada separada do espírito e que o amor pelas coisas criadas lembrava paganismo”.[11] 

   

 

            Em 1228 ele foi canonizado São Francisco de Assis.

            Em maio de1230 seu corpo foi transladado de Porciúncula para a Basílica de Assis,  cuja construção o Papa Gregório IX iniciara. Tudo sob a supervisão de Frei Elias. Terminadas as solenidades a Basílica foi aberta a todos. Frei Giacomo, gravemente enfermo, apenas tocou o túmulo e curou-se instantaneamente. Esse é considerado o primeiro milagre, oficialmente reconhecido, atribuído ao Santo.[12]

 

NOTAS;

  [1] Extraída do livro “Meditações de São Francisco de Assis” de Murray Bodo, O.S.M.

[2] Colaboração de Luigi Zampieri.

[3] Internet.

[4] Rosicrucian Fellowship Sunday Schools.

[5] Iniciação Antiga e Moderna – Max Heindel.

[6] Meditações de S. Francisco de Assis – Murray Bodo

[7] enviado por Ildefonso Silveira.

[8] Colaboração de Giancarla Zuliani.

[9] Iniciação Antiga e Moderna – Max Heindel.

[10] Astra – 1997 – de Luigi Ranieri

[11] Astra – 1997 – de Luigi Ranieri

[12] Idem.

 

Bibliografia:

 

Trechos da aula de D. Irene de 18/07/76

  “Las Florecillas de San Francisco” (Coleção Astral)

“Meditações de São Francisco de Assis” seleção Murray Bodo, O. S. M.

 “Astra” – 1997 – de Luigi Ranieri

 Francisco de Assis – Homem do Paraíso- de Nelson Porto e Leonardo Boff (gravura da Porciúncula).

“A Oração de São Francisco” – Uma Mensagem de paz para o Mundo Atual – Leonardo Boff.

Rosicrucian Fellowship Sunday Schools Lessons For The Solar Month (Pisces) – “Francesco”.

“São Francisco de Assis – de Jacques Le Goff”.

Iniciação Antiga e Moderna de Max Heindel.

  Colaboração de Giancarla Zuliani e Luigi Zampieri.

 São Francisco e as Criaturas – enviado por Ildefonso Silveira.

 

  

-Palestra sobre São Francisco de Assis realizada no Templo da Fraternidade Rosacruz Max Heindel - Centro do Rio de Janeiro

 Palestrante: Lais da Gama Rosa Costa          

 Data: 14/09/2003

 

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