Na Terra dos Mortos que Vivem
Prentiss Tucker
CAPÍTULO X
UMA CRISE DE AMOR
Quando um grupo de duendes, à medida que surgiam da floresta, contemplou
essa visão sem precedentes e se deparou com Jimmie carregando seu pequenino
amigo duende em seus braços, demonstraram todos uma grande excitação.
Tão natural e exatamente como agiriam os seres humanos, eles chegaram à
conclusão de que, pelo menos, um duende tomara-se um traidor de sua gente e de
seus familiares. Rodearam Jimmie, permanecendo em uma certa distância e
começaram a chamar por seu pequeno companheiro em sua própria língua, que
Jimmie reconheceu ser uma espécie de língua universal, mas, mesmo assim, não
podia inteirar-se do que eles diziam.
Porém, seu pequeno amigo compreendeu e demonstrou inconfundível indício
de tristeza. Finalmente, quando as acusações se tornaram ásperas demais para
suportá-las, ele pulou dos braços de Jimmie e correu diretamente para o duende
que parecia ser o chefe do grupo. Então, começou a explicar o ocorrido. Jimmie
pôde segui-lo perfeitamente, embora ele falasse mais rápido do que qualquer
francês que já ouvira falar. Os poderes de gesticulação da criaturinha eram
maravilhosos.
Representada diante dele e acompanhada pela apresentação verbal mais
rápida que jamais ouvira, Jimmie se deu conta de toda aquela aventura. O
pequenino duende daria um incomparável ator se pudesse ser atraído para um
palco e possuísse um corpo material. A surpresa com os horríveis elementais; a
busca desesperada por onde escapar; a grande luta e o terrível desgaste que
rapidamente abria caminho para a certeza da morte; as contorções e os gestos
agressivos do círculo hostil ao seu redor; o desespero que se apoderou dele
quando cada tentativa para escapar era impedida; depois o grande alívio quando,
repentinamente, este grande gigante humano, com essa incrível força de vontade
humana colocou-se ao seu lado e tomou sua defesa nessa luta desigual “Vejam”,
gritou o duende finalmente, “está tudo bem. Ele é meu amigo. Vejam.”
Neste momento, seu entusiasmo apoderou-se dele e, com um salto enorme,
pulou exatamente no ombro de Jimmie e começou a saltar de um ombro para o outro
dando, de vez em quando, um tapinha amoroso na cabeça de Jimmie cada vez que
saltava por cima dela. Por ele ser uma entidade etérica, isso não provocou
nenhum incômodo a Jimmie e era evidente que o grupo de duendes divertia-se
imensamente com isso.
Aproximaram-se um pouco mais e Jimmie estava consciente da mudança de
atitude de todos eles pelos olhares amistosos que lhe dirigiam, pelo sorriso
constante com o qual o cumprimentavam e pelo bom humor com que falavam com seu
ativo amiguinho.
Geralmente as vibrações da raça humana são ofensivas para esses pequenos
seres pelo fato que a maior parte dos humanos, devido à sua linha habitual de
pensar e agir, acumula em seus corpos etéricos grande quantidade de matéria
etérica totalmente indesejável.
Em grande parte, isto também é aplicável a seus corpos de desejos e como
os duendes estão no limite entre os dois reinos, são muito afetados
adversamente por essa razão.
Jimmie não sabia exatamente como proceder e, por isso, fez o que lhe
pareceu ser o mais natural possível, sentou-se em um tronco e esticou suas
pernas. Um dos duendes mais corajosos, após várias simulações, correu e pulou
sobre seus pés tocando um deles levemente com seu próprio pé. Descobrindo que
mesmo assim, ele não se machucava, pulou novamente, desta vez aterrisando no pé
de Jimmie e imediatamente pulando de volta.
Entretanto, muitos deles haviam subido ao alcance de seus braços e
estavam falando sobre ele nas suas vozinhas estranhas e agudas, enquanto ele
sentia muitos toques em suas costas e pequenos beliscões em seu cinto e camisa.
Isso era perfeitamente possível mesmo que esses pequeninos seres não estivessem
no plano físico. Esta incongruência aparente só ocorreu a Jimmie algum tempo
depois, pois quando vemos que uma coisa realmente existe, aceitamos o fato sem
questionar, jamais parando para considerar que, de acordo com todas as teorias
e razões, o fato deveria ser apenas uma fantasia.
- Diga-me, Buster - Jimmie disse para o pequeno duende que ele havia
salvo dos ele mentais - Qual é o problema com seus amigos? Parece que estão com
medo de mim. Diga-lhes que não os machucarei.
- Oh, eles são bobos! Estão com medo. Você não vai machucá-los. Você é um
amigo.
Começou uma arenga apaixonada em sua própria linguagem e o resultado foi
que três duendes vieram e sentaram-se nas botas de couro de Jimmie, enquanto
alguns outros aproximaram-se até onde seus braços podiam alcançar, mas
percebia-se que estavam prontos para saltar a qualquer momento.
Jimmie sentou-se imóvel, não mexia um só músculo, exceto para falar com Buster,
cujo verdadeiro nome ele perguntou em vão, pois a pequena criatura parecia
estar orgulhosa do nome que carinhosamente Jimmie lhe dera e a todas as perguntas
contestava que Buster era seu nome e que não tinha outro.
Aos poucos a conversa e as garantias de Buster surtiram efeito e o resto
dos duendes começou a perder o medo desse ser humano que salvara seu
companheiro de um destino tão horrível. Aproximaram-se e demonstraram mais
interesse na conversa e Jimmie aproveitou para perguntar a Buster o que teria
acontecido a ele se os elementais tivessem ganho a luta. Não tinha a certeza se
a morte era possível para um ser que não possuísse corpo físico. Mas o grande
alívio e gratidão que Buster havia demonstrado, tomou claro que um resultado
adverso do combate teria sido, pelo menos, altamente desagradável para o
duende.
Mas Buster não queria pensar no que poderia ter acontecido. Aparentemente
não gostava de usar sua imaginação. Como uma criança que só deseja brincar,
tomava-se impaciente com qualquer tentativa de fazê-lo pensar seriamente e só
se interessava pela diversão na qual estivesse engajado no momento. A irresponsabilidade
parecia ser a nota-chave de seu caráter e a concentração sobre qualquer coisa,
a não ser que estivesse interessado, era-lhe aborrecida. Jimmie finalmente
desistiu de tentar e decidiu tornar-se amigo do resto do grupo.
Nisto foi muito bem sucedido, pois os duendes, de imediato, perderam o
medo dele e colocaram-se ao alcance de seus braços sem observá-lo, pois não
receavam mais qualquer movimento hostil.
- Buster - disse Jimmie ao final - diga-me por que seu povo tinha medo de
mim. Que mal poderia fazer-lhes?
- Olhe - respondeu Buster - sua força de vontade é muito vigorosa. Essa é
a razão. Eles não o conheciam como eu o conheço.
Só depois de muitas perguntas foi possível entender a razão da timidez
dos duendes, e Buster, com a ajuda de outros que tomaram parte na conversa,
finalmente esclareceu Jimmie sobre a causa da má vontade de seu povo em relação
à associação com mortais.
Parece que não só as vibrações humanas são geralmente muito desagradáveis
aos duendes, mas também a força de vontade humana é tão vigorosa que quando é
inteligentemente direcionada, freqüentemente são incapazes de resistir a ela.
Isso os torna temerosos da proximidade dos homens, pois alguns seres humanos
são dotados de uma ligeira clarividência e, algumas vezes, os clarividentes não
são os membros mais avançados da raça. Assim, um mortal de grau inferior, com
um pouco de poder clarividente, pode tornar-se muito desagradável para os
duendes.
Também foi informado que o contato com um ser humano lhes dá, de certa
forma misteriosa, um acréscimo de poder de se tornarem desagradáveis, se esse
mortal assim o desejar. Por essas explicações, Jimmie pôde compreender por que
os duendes ficaram tão horrorizados ao verem Buster em seus braços e a amizade
que reinava entre os dois.
Desde então, toda a reserva foi posta de lado e o grupo imenso de duendes
divertia-se pelo conhecimento adquirido sobre o homem. Subiam nele, sentavam-se
em sua cabeça, pulavam em seus pés e foi com considerável dificuldade que
Jimmie conseguiu parar um e fazer-lhe algumas perguntas. Era como se sua inteligência
os fizesse semelhantes às crianças - eram capazes de falar e de compreender uma
linguagem simples, mas totalmente incapazes de qualquer esforço mental como
acontece com uma criança de seis ou sete anos. Mas também como as crianças, seu
amor e confiança, uma vez dados, eram sem reservas.
Jimmie passou uma tarde muito agradável com seus amiguinhos até que a
aproximação de alguns colhedores de frutos da floresta alarmou-os e eles
fugiram depois de fazerem-no prometer outra visita. Havia chegado à conclusão
de que para obter maiores e reais informações sobre os duendes, deveria buscar
outra fonte além deles. Era a primeira vez que entrava em contato com os Espíritos
da Natureza ou elementais. Resolveu averiguar mais sobre eles, uma vez que era
evidente que ao encontrá-los vislumbrou outras das mansões da Casa de nosso
Pai, que está tão plena de maravilhas.
Quando os duendes sumiram, regressou à sua casa caminhando lentamente e
repassou em sua mente as coisas que escreveria em sua próxima carta a Louise e
pensando um pouco, também, como ficaria feliz quando ela voltasse novamente
para casa por a guerra ter terminado e a paz finalmente declarada. Ele teria
que trabalhar muito para compensar o tempo perdido e ganhar o dinheiro para
adquirir a casinha que tanto queria. E também a grande obra não deveria ser
esquecida, pois precisava planejar, de alguma maneira, a forma de alcançar o
maior número possível de pessoas que estão tão ávidas por uma migalha de conhecimento
espiritual, e que, freqüentemente, são alimentadas com pedregulhos em lugar de
migalhas. Afinal, o mundo era um bom lugar para viver, sobretudo para quem
quiser trabalhar, e começou a sentir a sensação de alegria, que é a recompensa
de todo trabalhador zeloso, pela qual pode-se imaginar a bênção que há de ser a
parte dos grandes Irmãos da Luz que empregam sua energia no serviço pela
humanidade, renunciando ao descanso e à própria paz no céu para servir.
Enquanto retomava, recapitulou tudo como em uma espécie de sonho, tão
fascinado estava pelas esperanças e planos que havia feito e pelos castelos no
ar que havia construído. E, através de tudo isso, corria aquela perigosa veia
de vaidade que, com tanta freqüência, se insinua juntamente com outras e mais
grosseiras formas do mal e que deveríamos esforçar-nos por lançar fora. Ainda
não tinha consciência que era vaidade, mas, se tivesse parado para analisar,
perceberia que todos os seus sonhos estavam firmados naquilo que ele faria, no serviço que ele executaria, e que aí faltava aquela
grande qualidade do trabalhador devotado, isto é, um agradecimento ao Mestre
por ter-lhe dado a oportunidade de servir.
É a diferença sutil entre a alegria louvável do serviço e o orgulho
injustificável do serviço que, com freqüência, faz nossos depósitos na
tesouraria celestial serem de humilde prata ao invés de régio ouro.
Mas Jimmie não tinha consciência deste sinistro contexto que corria
através da urdidura de seus sonhos. Apoiava-se na felicidade que esperava
possuir e também na possibilidade de poder voltar para a França antes do “espetáculo”
terminar, pois cobiçava uma das medalhas de mérito e estava decidido a obter
urna ainda que tivesse de capturar, sozinho, todo um exército alemão. Neste
momento, não podia deixar de sorrir para si mesmo, pois sua imaginação
apresentava-lhe quadros onde conduzia à sua frente toda uma companhia de “Fritzies”,
e com esse sorriso, voltou para a terra novamente.
Foi um Jimmie feliz e entusiasmado que regressou ao quartel naquela
noite, cantando uma canção que havia sido uma das favoritas nas trincheiras e,
literalmente, estava borbulhando de esperança e irresponsabilidade. E lá
estava, sobre sua mesa, uma carta da França, de Louise.
Pegou-a rapidamente e sentiu uma pequena inquietação por ela ser tão
leve, mas esta impressão foi semiconsciente quando rasgou o envelope em sua
ânsia de saber o que a carta continha.
Seu rosto transformou-se ao ler as primeiras linhas e a carta pendeu de
suas mãos. Não disse nada, mas apoiou-se na parede. Depois de alguns minutos
apanhou a carta do chão e leu-a outra vez. Era cruelmente curta.
“Prezado Sr. Westman”, dizia, “estou prestes a voltar para casa no
próximo navio e escrevo-lhe para que não mais envie cartas para a França.
Pensando melhor estou convencida que nosso compromisso não foi o resultado de
um conhecimento suficientemente longo, assim, deixo-o livre e penso que seria
melhor deixar o caso terminar aqui.
Espero não receber mais cartas suas e tenho a certeza que respeitará meus
desejos e que irá esquecer que eu, algum dia, entrei em sua vida. Com os
melhores votos por sua felicidade futura, etc.”
Jimmie sentiu-se atordoado. As outras cartas que recebera de Louise eram
geralmente curtas, pois sabia que ela trabalhava muito e desculpava-se por
isso, mas, naquelas cartas curtas, quase notas, ela jamais havia escrito uma
palavra de arrependimento pelo compromisso que tinham assumido. Motivos de toda
espécie passaram por sua mente, mas eram rejeitados por serem indignos dele ou
de Louise.
Talvez houvesse encontrado alguém a quem amasse mais. Essa era uma
possibilidade, admitiu para si mesmo, mas não explicava o tom lacônico e a
rispidez da carta. Talvez tivesse - Oh!
Não podia acreditar que ela realmente tivesse escrito o que transmitiu.
No entanto, se não escreveu o que realmente passava por sua mente, por que
escreveu?
Não era obrigada a escrever. Não havia uma só lei que a forçasse a
escrever. Com certeza não podia estar zangada com ele, pois sabia que ele tinha
sido obrigado a obedecer ordens e que deixara a França contra sua vontade.
Estavam em tempo de guerra, ordens eram ordens e Louise sabia disso tanto
quanto ele, pois ela estivera próxima à frente de batalha onde homens morriam
todos os dias devido a estas mesmas “ordens”.
Quanto mais pensava no assunto, mais percebia o quanto seu amor por
Louise era um sentimento muito profundo e muito forte. Recordava-se bem, da
maneira gentil e bondosa com que ela sempre o tratara; as pequenas coisas que
fizera por ele quando se encontrava desamparado; como ela permanecera acordada,
embora necessitasse tanto desse sono, para ler-lhe algo quando o nervoso pelo
choque da convulsão o atormentava. Certa vez quando estava deitado, sem muita
dor, mas quase gritando devido ao horror daquele nervosismo dilacerante, ela
sentara-se ao seu lado colocando a mão em sua testa, acalmando-o com pequenos
versos de poesia, trechos de hinos, tudo que pudesse recordar para aliviar seu
estado de tensão, tirar seus pensamentos daquela situação estranha e peculiar
que era o resultado da explosão que sofrera e cujos efeitos são sempre
diferentes em cada caso.
Agora, depois de estar curado - tolice! com carta ou não, ele não
acreditaria no que estava escrito naquele papel até que ela confirmasse com
suas próprias palavras. Iria encontrá-la para ouvir a verdade de seus próprios
lábios.
Era característica de Jimmie que em todas as desculpas, motivos e
explicações que havia forjado em sua mente, jamais suspeitou que Louise o
abandonara por razões financeiras. Era o melhor e mais nobre tributo que podia
colocar aos pés de sua amada e analisando todos os motivos imagináveis que
justificassem sua atitude começou a temer que, de alguma forma, involuntariamente,
ele a houvesse ofendido. No entanto, nenhuma vez pensou em um motivo baixo, vil
ou mercenário por parte dela. Se ela soubesse disso, seu coração ter-se-ia
enternecido, mas Jimmie estava tão inconsciente do assunto quanto ela;
acrescentar um motivo indigno à sua carta jamais lhe ocorreu.
Conhecia a cidadezinha onde ela morava. Calculou que, por causa da
lentidão do serviço postal na França, ela provavelmente já teria regressado e
estaria em casa antes da chegada da carta. O pensamento agitou-o, e decidiu
pedir uma licença de uma semana e ir até ao fim para solucionar esse caso.
Mas não foi fácil conseguir uma licença em tempo de guerra. Sabia que
necessitava pelo menos de um dia para chegar até a casa de Louise, outro dia
pra voltar e mais um dia para lá permanecer. Se as conexões estivessem ruins,
poderia até levar mais tempo, portanto, decidiu pedir uma semana.
Aquela noite, ao dormir, resolveu chamar Marjorie e, efetivamente, ao
despertar nas agora já familiares condições do Mundo do Desejo, teve
consciência plena de que Marjorie vinha ao seu encontro. Portanto, não ficou
surpreso quando essa linda jovem, sorrindo e, evidentemente, com um excelente
bom humor, apresentou-se a ele.
Jimmie começou logo a contar-lhe a história de sua aflição na esperança
de Marjorie sensibilizar-se com ele e se prontificar a ajudá-lo. Mas calculou
mal, pois tudo que sua anfitriã fez foi rir-se dele. Se as pessoas que julgam
que o outro mundo seja um lugar de tristeza fúnebre, de desespero e
desesperança, como ficariam surpresos ao presenciar aquela cena e como
perderiam o temor da morte.
Marjorie estava morta. Esta jovem havia sido arrebatada de sua família
por aquele implacável Rei dos Terrores e, de acordo com todas as crenças
geralmente aceitas, ela podia ser tudo menos o que realmente era - feliz,
alegre com a pura alegria de viver feliz devido às condições nas quais vivia,
livre de todas as necessidades limitadoras da vida física, dor, exaustão, as
dez mil pequenas coisas que jamais se elevam além do umbral da consciência, mas
que agregadas equivalem a um desconforto contínuo. Mas, acima de tudo, feliz
pois não estava separada de sua família, ainda que eles estivessem separados
dela.
Esta condição, aparentemente anômala, derivava do
fato de que todas as noites ela podia encontrá-los no plano do desejo, falar
com eles e “visitá-los”, e embora eles não pudessem conservar a mem6ria desses
encontros, para ela não existia essa limitação. Assim percebia-se
verdadeiramente que toda separação estava do lado deles, não do dela. Por esse
motivo, não há por que surpreender-se e reconhecer sua felicidade. Por que não
haveria de sentir-se feliz?
Mas Jimmie pensou que ela estava feliz demais, pois ele sentia-se muito infeliz ou julgava-se estar assim, e precisava de consolo. Além disso, embora não admitisse, esperava que Marjorie dissesse alguma coisa sobre Louise e por que havia agido daquela maneira. Pressentia que Marjorie devia saber. Não seria correto perguntar, mas, talvez, ela proferisse, espontaneamente, algumas palavras de consolo. Esses pensamentos de Jimmie não passaram desapercebidos a Marjorie por nenhum momento, e era por isso que ela estava rindo. Jimmie havia chegado à conclusão que era muito importante e esta era uma lição que ele deveria aprender sobre o assunto.
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