Primeiro Centenário da Fraternidade Rosacruz
de Max Heindel
(1909-2009)
Entrada Oriental para a Sede Mundial da Fraternidade Rosacruz de Max Heindel
Postal, datando de 1939
Fraternidade & Solidariedade
Por Delmar Domingos de Carvalho
Em todas as obras de Max Heindel o tema ligado à construção da Fraternidade Universal merece uma especial atenção, um relevo muito peculiar.
Começando logo pelo nome escolhido para a sua Associação de Cristãos Místicos: Fraternidade.
Todos temos o dever de saber que este elevado ideal vem de tempos imemoriais; perde-se na noite dos tempos, ou melhor ainda está gravado na Memória da Natureza.
Embora por necessidades evolutivas o separatismo tenha sido necessário; agora, numa fase de enorme individualismo; contudo, sempre houve, no fundo do nosso interior, a Luz do deus interno, como Esta iluminou os seres mais avançados nessa consciente actividade.
Entre eles estão os Rosacruzes; Max Heindel o arauto de algumas das Suas mensagens para o domínio público.
Todos têm como ideal: Cristo que lançou as bases da Fraternidade Universal e por ela está trabalhando de modo omnisciente e omniconsciente. Por meio do Senhor do Amor e da Luz, Cristo, temos a ligação ao Pai.
Ele é o único Ser que possui todos os veículos para estabelecer Essa União divina entre os seres humanos e Deus.
"Ainda que Cristo nascesse mil vezes em Belém, -Angelus Silesius (1) |
Quando o mais alto Iniciado da onda de vida hominal, reencarnação de Salomão, estamos falando de Jesus, nasceu numa manjedoura, tendo como companhia um burro, um boi, além de Maria e de José, também Eles altos iniciados, surgiram os 3 Reis Magos. Gaspar, representando a raça branca; Melchior, a raça amarela; Baltazar, a negra.
Isto quer dizer, como sabemos, que Ele veio para unir todas as raças numa Fraternidade Universal.
A presença dos Reis Magos - Negros, Brancos e Amarelos - ilustra a universalidade da missão de Cristo , a unidade da Raça Humana e a diversidade sócio-cultural , histórica e psicológica de suas etnias.
“Max Heindel afirma que "A Fraternidade está acima das diferenças raciais e se esforça por unir a todos pelo laço do amor." e recomenda que as pessoas pratiquem a Irmandade Universal nunca mencionando ou reconhecendo diferenças de nacionalidade, porque todos somos um em Cristo. Urge a que olhemos mais além das formas diferenciadas que cegam e não deixam ver a inalienável unidade de cada alma com os demais, e a esquecer o aspecto às vezes pouco atraente de nosso próximo e a buscar a essência divina oculta dentro de cada um. Max Heindel acrescenta que enquanto permaneça atado por laços familiares, nacionais, ou tribais, a pessoa está respondendo ao sangue antigo, às velhas maneiras, que não se podem amalgamar com a Irmandade Universal. Esta só poderá se materializarr quando as pessoas se casem internacionalmente, porque quando existem tantas nações a forma de uní-las é por meio do matrimônio internacional. Que possamos esforçar-nos para alcançar os objetivos da Era de Aquário tal como Max Heindel delineou-nos." - Elsa M. Glover, PhD. |
Ora, em latim, praesepiu, significa manjedoura, alimento, num local chamado Belém, que quer dizer Casa de Pão.
Por isso quando O seguirmos em obras e em verdade, receberemos o pão da vida que nos fortalece em poder anímico, somente para servir com amor.
Nesse momento do nascimento, Solstício do Inverno, na noite mais longa do ano, isto no Hemisfério Norte, e à meia-noite, as forças estelares de Câncer estão no Meio do Céu e nesta Constelação está um cúmulo estelar com o nome de Presépio.
Cúmulo estelar Praesepe (M44) da constelação de Cancer (nome introduzido pelos gregos),
conhecida como escaravelho pelos egípcios
De novo vemos a verdade do axioma hermético que como é em cima é em baixo.
Mais ainda, nesse Signo, estão as estrelas Asellus, jumentos, conhecidos por Ipslon Cancri e Delta Cancri.
Quando aos 30 anos Jesus entregou os seus veículos inferiores a Cristo, Este em 3 anos cumpre a Sua Elevadíssima missão, salvar não só a Humanidade, perdida na matéria, como evitar que este planeta, a Terra, se desintegrasse em meteoritos o que seria uma catástrofe para toda a criação que aqui involui e evolui.
Cristo nada possuía, nem sequer uma almofada para encostar a sua cabeça!
Contudo tinha e tem poderes para possuir todos os bens materiais, como para dominar tudo e todos, só que como o mais alto Iniciado da onda de vida dos Arcanjos jamais podia colocar os Seus Poderes Divinos de elevadíssimo grau, a favor de Si mesmo, apenas Os pode usar para bem dos outros; assim, curou e cura, e que maior serviço amoroso existe que nesta nobre arte e ciência de curar os enfermos?
Com os 12 apóstolos formou a base da Sua Fraternidade a que se juntaram irmãs e irmãos de elevado nível espiritual, todos vivendo em perfeito amor fraterno.
Sabemos que viviam em comunhão real de bens; que Mateus, médico tratava gratuitamente os enfermos, como todos os discípulos; como mais tarde o fez o rosacruz Paracelso.
O AMOR era a nota principal entre todos.
Entre os apóstolos, eis o mais amado, S. João Evangelista, Lázaro, mais tarde Christian Rosencreuz, o mais elevado dos 13 Irmãos Maiores da Ordem Rosacruz que trabalham em perfeita Fraternidade dos Mundos Espirituais para bem da humanidade e para glória de Deus.
Ele é o mais alto Iniciado da onda de vida humana dos Filhos da Luz, de Caim, os mestres em artes e ofícios, Hirão Abiff, o Filho da Viúva, o construtor do Templo de Salomão.
Gravura referente a essa simbologia da construção do Templo de Salomão.
Hirão Abiff, enviado pelo Rei Hirão de Tiro que em hebraico-fenício é Hirâm ou Hirõm, nome fenício que quer dizer “meu irmão que é exaltado”.
De Caim descenderam Matusalém, que inventou a escrita, Tubal Caim, artífice hábil em metais, e Jubal, que originou a música. Em resumo, os Filhos de Caim foram os que originaram as artes e ofícios. Assim, quando Jeová escolheu Salomão, descendente da raça de Seth, para construir uma casa com seu nome, a espiritualidade sublime de uma longa linha de ancestrais, divinamente guiados, floresceu na concepção do magnífico templo, chamado Templo de Salomão, embora Salomão fosse apenas o instrumento de realização do plano divino revelado a Davi por Jeová. Mas, Salomão era incapaz de executar o projeto divino em forma concreta. Por isso, precisou apelar para o Rei Hiram de Tyro, descendente de Caim, que escolheu Hiram Abiff, o filho de uma viúva (como eram chamados todos os Franco-Maçons, em virtude da relação do seu divino progenitor com Eva). Hiram Abiff tornou-se, então, o Grande Mestre de todos que trabalhavam na construção. Nele floresciam as artes e ofícios de todos os Filhos de Caim que o precederam. Era mais habilidoso que qualquer outro no trabalho do mundo, sem o que o plano de Jeová teria permanecido para sempre um sonho divino, e nunca poderia ter-se tornado uma realidade concreta. A argúcia mundana dos Filhos de Caim era tão necessária ao acabamento desse templo, como o era a concepção espiritual dos Filhos de Seth e, portanto, durante o período de construção, as duas classes uniram forças, ocultando a inimizade latente sob uma superficial demonstração de amizade. Essa foi de fato a primeira tentativa de uni-los, e, se isso tivesse sido conseguido, a história do mundo teria sido provavelmente alterada em uma maneira substancial. - Max Heindel in Maçonaria e Catolicismo, CapII. |
Mas, afinal o que é o Templo de Salomão?
Max Heindel dá a sua explicação magistral, dizendo: Do ponto de vista macrocósmico, o templo de Salomão simboliza o Sistema Solar. E o Grão-Mestre Hirão Abiff é o Sol.
"De acordo com a Lenda Maçônica, Hiram Abiff usava um martelo para chamar seus operários, e é bastante significativo que o símbolo do signo de Áries - onde começa esta maravilhosa atividade criadora - tenha a forma de um duplo chifre de carneiro, forma semelhante à de um martelo. Durante o verão tudo o que respira emite cânticos de gratidão ao Sol. Hiram, que o representa, pode dar a Palavra, quer dizer, vida a tudo. Então entra os signos austrais ao decair o equinócio, a natureza emudece (4), e Hiram, o Sol, já não pode dar mais a palavra sagrada. Encontra os três assassinos, os signos zodiacais de Libra, Scorpio e Sagitarius, pelos quais passa o Sol em outubro, novembro e dezembro. O primeiro o golpeia com a régua de 24 polegadas que simboliza as 24 horas que tarda a Terra em girar sobre seu eixo. O segundo o golpeia com o esquadro de ferro, que simboliza as quatro estações e, por último, lhe é dado o golpe mortal, pelo terceiro assassino, com um martelo que, sendo redondo, significa que o Sol completou seu círculo e morre para dar lugar ao Sol do ano novo. Os Iniciados dos templos egípcios eram chamados "phree messen", que significa "filhos da luz", porque haviam recebido a luz do conhecimento ; essas palavras se transformaram depois em "Free Mason"(maçom livre ou franco-maçom)." - Max Heindel in Cristianismo Rosacruz ( Cap. XI, Alegorias Astronômicas da Bíblia) O desenho representa a eclíptica interceptada pelo equador celeste, correspondendo os signos austrais os que estão abaixo do equador celeste e os boreais os que estão acima.O ponto vernal, zero graus de Áries no Zodíaco Intelectual, marca o início da Primavera no Hemisfério Norte, quando o Sol ascende às latitudes boreais. Em Libra, ponto oposto o Sol declina às latitudes astrais, atingindo o ponto de inflexão no Solstício de Inverno, a partir do qual reinicia sua ascensão em direção ao Equador Celeste . |
Por outro lado ele simboliza também o corpo humano, o Templo do Deus Interno, que devemos construir por meio de serviço amoroso e humilde, sem martelos, mas com Música Celestial, actividade harmónica, melódica e no ritmo cósmico ou divino. Música, na opinião de R. Wagner, a linguagem do Amor.
Por isso, jamais se encontrarão os vestígios de um templo construído com pedra e outros materiais do reino mineral.
No Capítulo V do Primeiro Livro dos Reis, lemos a aliança entre Salomão, descendente dos filhos de Set, ou seja dos provenientes da nova união entre Adão e Eva, depois da morte de Abel, símbolo dos que seguem a evolução pelo sacerdócio, mais pelo coração do que pelo intelecto; e Hirão, Rei de Tiro, ligação aos filhos de Caim.
A sua edificação foi iniciada no ano 480, (4+8+0=12) a seguir à saída dos filhos de Israel do Egipto. Israel símbolo dos que lutam, dos que trabalham; Egipto, símbolo dos meses do Inverno.
Estamos perante vários símbolos, desde o número 12 na sua ligação aos 12 Signos do Zodíaco, ao Sistema Solar, às 12 Divinas Hierarquias ligadas a estas constelações.
Tal facto terá sucedido quando o Sol estava na Primavera, no mês de Ziv, que, então, era o 2º mês no calendário hebraico ou seja no período pré-exílico; depois tomou o nome de Siwãn e na actualidade, Maio e Junho, signo de Gémeos. Ver (I Reis, 6,1).
À entrada do templo, os Querubins com uma flor, indicando que o caminho é por meio de amor puro, pela transmutação alquímica da energia sagrada.
Outro facto simbólico, a construção foi concebida em 7 Dias, numa ligação aos 7 Dias da Criação, às 7 virtudes, aos 7 Logos Planetários diante do Trono, o Sol, o Cristo Cósmico.
Salomão, como já dissemos renasceu em Jesus e Hirão em Lázaro, S. João Evangelista, mais tarde Christian Rosencreuz.
Max Heindel fala-nos que no momento da Grande Iniciação de Lázaro, em que passou pela morte para este mundo material, viu que o malhete antigo estava transformado numa CRUZ e que o disco se tinha convertido numa ROSA.
Eis pois o fundador da Ordem dos Construtores de Templos.
Estátua, uma entre dezenas, na Basílica do Palácio de Mafra, Portugal, representando S. João Evangelista,
o Apóstolo amado de Cristo, que teve ordem para ficar até que Ele voltasse.
O escultor italiano soube transmitir diversa simbologia ligada ao Mestre. Na mão direita, uma Rosa, símbolo da Pureza, do Amor, ligação à Rosacruz; em baixo, a águia.
A águia está ligada ao Signo do Aquário, em que a Humanidade dará passos gigantescos rumo à Fraternidade Universal, em que a religião será o Cristianismo Esotérico, Rosacruz, um dos meios impulsionadores, cujo evangelho será o de S. João.
No mito grego do Aquário surge Ganimedes, jovem cheio de Beleza, como serão os da Idade do Aquário, que foi levado por Zeus, o pai dos deuses, que se transformou em águia, levando-o até ao Olimpo.
Ganimedes quer dizer o que está encarregue de cuidar da bebida, do néctar da sabedoria, que sai da bilha do Homem do Aquário, bilha ligação à Páscoa que Cristo mandou escolher.
Nesta constelação está a estrela Pégaso, cavalo alado que com uma pancada de sua pata fez brotar uma fonte no monte de Hipocrene, onde as musas se inspiravam, como os poetas, os artistas, os sábios.
Professor Delgar Domingos de Carvalho nos Jardins de Mirabella, Salzburgo, Áustria, tendo ao fundo o Cavalo de Pégaso.
Foto de Maria Amélia Carvalho, em 1992.
Muito perto está o Jardim das Rosas e a Estátua de Paracelso.
Aquário é signo da Fraternidade, dos movimentos altruístas, pelo que a Humanidade irá receber fortes influências para a construção de uma nova Civilização em que as Artes unirão as Ciências e as Religiões.
Tem dois regentes: Urano e Saturno. Aquele impulsiona o pão anímico da originalidade, do amor fraterno e responsável, o altruísmo; emquanto Saturno nos dá outros grãos a cultivar: a castidade, a prudência, a economia, a paciência.
Temos à nossa frente uma fase de transformação profunda para que se possa criar uma nova civilização baseada nos elevados ensinamentos dos Irmãos Maiores, como de Cristo, o verdadeiro e único Libertador.
O caminho tem sido preparado por Jesus trabalhando com as Igrejas exotéricas e João Evangelista com os filhos da Luz, os que se dedicam às artes e às ciências.
No século XVII saíram valiosas obras dos Rosacruzes, entre elas, o Ecos da Fraternidade, como as Núpcias Químicas de Christian Rosencreuz, do qual transcrevemos apenas alguns versos:
II
Quem vos deu a Vida?
O amor.
Qual é a nossa origem?
O amor.
III
Quem nos gerou?
O amor.
O que pode unir dois espíritos?
O amor.
Vemos, assim, que o Amor é base de tudo e que Ele é a fonte libertadora e criadora.
Com a finalidade de promulgar os ensinamentos rosacruzes foi fundada a Fraternidade Rosacruz por Max Heindel, em 1909.
Segundo ele mesmo informa, ela será a arauta da Idade do Aquário, a partir do século XXVII.
Temos de viver em nosso interior o Reino de Deus onde o Amor impera, onde a amizade universal governa.
É esse Amor que nos vai ajudar a vencer todos os medos e a resolver os problemas que nos afligem, como bem disse Max Heindel em seus ensinamentos.
Quando é que viveremos em Fraternidade Universal? Tudo depende de nós.
Cada qual deve contribuir para que o Amor reine em seu coração e só esse Amor nos pode guiar à Verdade libertadora, à união com a Vida Única e Una onde todos vivemos e temos o nosso ser.
O caminho é transmutar o egoísmo, fonte de muitos males que nos escravizam e de muitas doenças, pelo altruísmo; o materialismo que campeia pelo são espiritualismo, vivido em obras e em verdade; o orgulho intelectual que não nos deixa ver a verdade e a luz, pela humildade de que só sei que nada sei.
Nos ensinamentos de Cristo, o Amor é a nota chave, é o grande elo de união e de progresso.
Ele aconselha a não julgar, a ver o bem em cada qual, a perdoar do fundo do coração, a viver o amor fraternal.
A palavra grega do Novo Testamento, Philadelfia expressa o amor vivido em Fraternidade Universal e não só numa parte.
Ele veio para salvar a todos e não algumas pessoas, algumas crenças, Ele está acima de todas, como bem disse Max Heindel em Seu Credo ou Cristo.
O caminho é amar a todos, sejam quais forem as suas crenças ou raças, ou posições sociais.
É interessante lembrar que na cidade de Philadelphia, no Estado de Pennsylvania nos Estados Unidos da América foi proclamada a independência, como aqui foi debatida a Constituição deste país, onde estiveram rosacrucianos como maçónicos espiritualistas.
E este país, segundo Max Heindel terá a missão de nele se fundirem povos de todo o mundo e surgir o gérmen da última raça para construção da Fraternidade Universal.
Contudo, esta missão compete a todos os povos, a todas as pessoas e não só aos USA.
Também é de assinalar que esta cidade do amor fraternal está localizada a 75º de Longitude Oeste, ou seja 7+5=12.
Com irmãos quenianos, rumo à Fraternidade Universal.
Foto de Maria Amélia em 2002.
Estamos numa fase em que em vez de se fomentar a Fraternidade, fala--se cada vez mais em solidariedade.
Já Max Heindel nos legou que, quando as suas conferências tinham como tema a Fraternidade, a plateia estava vazia!!!
E porquê?
Ele deu-nos a sábia resposta.
A Fraternidade encerra o fim da exploração de um ser humano por outro; encerra a vivência fraterna rumo à igualdade na diversidade; a uma nova civilização em que impera o altruísmo, o perdão sincero, a ajuda sem esperar recompensa; o fazer bem sem olhar a quem; como contribuir para uma sociedade em que não seja preciso a ajuda material para outros seres humanos, pois haverá uma perfeita justiça social.
Ora, estamos numa fase em que até os ideais da Fraternidade, Liberdade e Igualdade dos filósofos franceses está ficando no esquecimento e em vez disso fala-se em solidariedade, criam-se Associações para ajudar os mais necessitados, os refugiados, as vítimas de guerras fratricidas, etc, quando devíamos é colocar em prática o amor fraterno, ajudar a que não haja mais guerras, não mais explorações de seres humanos.
É evidente que é uma positiva ajuda nesta fase de materialismos, de egoísmos ferozes, pois a solidariedade tem o seu valor, contudo temos de seguir a caminho da construção da Fraternidade Universal.
O resto tudo virá por acréscimo.
AMOR > AMIZADE > FRATERNIDADE > SOLIDARIEDADE Onde: > = maior que |
Neste campo, vejamos uns pequenos, grandes pormenores.
Analisemos sociologicamente, como em Portugal eram finalizados os documentos oficiais: Na Primeira República, desde 1910 até 1926, terminavam em: SAÚDE E FRATERNIDADE; sob a égide de Salazar, nacionalismo e fascismo à portuguesa: A BEM DA NAÇÃO. Após 25 de Abril de 1974, COM OS MELHORES CUMPRIMENTOS.
Não são necessários comentários.
No nosso livro a Flor da Esperança, edição da Hugin, editado em 2004, tratamos de todos estes problemas desde a economia, até à educação, justiça, beleza, sexo, politica, etc.
Em todos os capítulos a Esperança é um farol para este estado de coisas em que tantos irmãos e irmãs se desesperam.
O actual presidente dos USA, Obama, está semeando a Esperança, que todo o mundo a semeie em obras, para que se crie uma nova civilização mais humanista e altruísta.
Eis a Esperança, simbolizada num ser feminino, a palavra é feminina em francês, como no português, no espanhol, no inglês, no alemão, etc.
E a mulher é mais idealista, no caso, surge o símbolo, a âncora, na ligação mítica e cristã, de salvar, ligada à cruz, como que indicando de que devemos saber levar a nossa cruz, sempre com a esperança que tudo terá solução e que melhores dias virão. É uma tábua de salvação que jamais devemos de a usar, especialmente nos momentos mais difíceis.
Semeemos Esperança, mas acima de tudo, o Amor Fraterno que engloba tudo e todos.
Aprendamos a trabalhar em grupo, incluindo por meio da informática, da Internet, na construção da Fraternidade Universal.
Nesta dinâmica, sem líderes, como nos aconselhou Max Heindel.
E acima de tudo sigamos o Credo de Max Heindel, tendo Cristo como Ideal.
Eis o caminho o da compaixão e do Amor.
Cristo, o Senhor do Amor e da Luz.
O Seu Reino será uma realidade na Idade do Capricórnio, que se seguirá à do Aquário. Assim, o esperamos para Bem de todos.
Então o mundo será um mar de Rosas e a Luz do Cristo Interno brilhará em nosso interior.
Bebamos a taça do Amor Puro, pelo vaso do Graal.
Que a Luz do Amor, do Cristo Cósmico, brilhe nas Trevas.
(1) Nota do editor:
Angelus Silesius: Pseudônimo de Johannes Scheffler, poeta Germânico, nascido em 1624 em Breslau, Polônia, e falecido na mesma cidade em 1667. Místico cristão, filósofo, médico, poeta, jurista. Estudou em Estrasburgo, Leyden e Padova. Autor de "O Peregrino Querubínico", livro que reúne dísticos alexandrinos rimados. Silesius foi também um grande expoente da poesia barroca alemã. O Padre Ivo Storniolo o traduziu para o português numa edição da Loyola.É de Silesius a célebre frase: "A rosa não tem porquê. Floresce porque floresce. Não cuida de si mesma. Nem pergunta se alguém a vê...".
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