Johann Wolfgang Goethe
Por Delmar Domingos de Carvalho
Johann Wolfgang von Goethe
(1749 - 1832)
Goethe aos 69 anos, pintura de Joseph Karl Stieler, 1828
Quem como Goethe experimentou as ilusões do poder, da fama, da fortuna, como as dolorosas experiências das enfermidades, de tudo um pouco, numa vida plena de experiências que lhe deram belos perfumes de rosas de tal modo que reconheceu a grande verdade acima referida, constante no Conceito Rosacruz do Cosmo, de Max Heindel?
Como ele próprio afirmou: não desejo lamentar o curso da minha vida, contudo ela foi cheia de trabalho e cansaço... nos seus 75 anos não usufrui de 4 semanas de alegria, por isso não fui o que dizem de mim: um privilegiado benjamim.
E mais adiante desabafa: Jamais me sucedeu em minha vida encontrar uma dádiva inesperada, um bem que não tivesse de obter por meio de esforço.
Mapa natal de Goethe, exibindo Mercurio, o planêta do intelecto, elevado ( em Leão e na casa IX ) em configuração harmonica (trino) com Marte, o planeta da ação, ( em Capricornio e na casa II), indicando não apenas habilidade, mas pragmatismo, sinalizando o fluxo de energia para por em ação sua potencialidade. O Sol , o astro do poder, também está elevado ( em Virgem e na Casa X) configurando aspecto harmonico (trino ) com Marte, o planeta da ação. Venus também está elevado ( em Virgem e na casa XI) configurando aspecto harmonico ( trino)com Netuno, o planêta da espiritualidade ( em Cancer e na casa IX). A Lua é depositada por Netuno, em Peixes, refletindo o seu raio, e configura um trino com Saturno em Escorpião e na casa XII, mas próximo ao Ascendente, indicando transmutação das paixões e concentração.
Quando veio de novo ao mundo em 28 de Agosto de 1749, pelas 12 horas precisas, em Francfurt-sur-leMain, Alemanha, o Sol estava em Virgem, a 5º e 11’; a Lua em Peixes a 11º e 11’; Neptuno a 26º e 38’ de Caranguejo; Júpiter a 25º e 57’ de Peixes; Marte a 3º e 34’ de Capricórnio; Mercúrio a 25º e 58’ de Leão, etc.
Bem, Júpiter formava uma rosa com Neptuno; não seria de admirar que ele fosse um canal da luz divina, uma fonte donde brotava o néctar da sabedoria.
Legou uma grandiosa obra à Humanidade desde o Teatro à Poesia; foi investigador em diversas áreas desde ciências naturais até grafologia, dominava vários idiomas desde o hebreu até ao inglês, enfim um verdadeiro enciclopedista.
Em 1765 estava em Leipzig cursando Direito na Universidade desta cidade. Aqui começaria o seu Fausto num local onde hoje estão estátuas alusivas a cenas desta sua obra-prima.
Vai até Dresden, mas, em 1768, é alvo de uma doença misteriosa, dizem os biógrafos. Afinal seria, em nosso ver e não só, a preparação para grau elevado no caminho da Iniciação Rosacruz. Em Agosto desse ano deixa esta cidade e volta para a sua terra natal.
Acaba por ler diversos autores rosacruzes desde Shakespeare até Paracelso.
Escreve o célebre poema esotérico Os Mistérios, onde Goethe comunica algo sobre a Ordem Rosacruz e sobre os seus ensinamentos, incluindo sobre a simbologia ligada a esta Escola: AS ROSAS NA CRUZ.
Está escrito em 45 estâncias, cada uma com 8 versos, o que dá um total de 360, o Círculo, a Fraternidade, a libertação por meio da vitória sobre a nossa besta interna, ligada ao número 9.
Todo o mundo sabe que muito existe para focar sobre a sua vida e a sua obra, como ainda há muito para investigar desde cartas inéditas até aos enredos mais ou menos esotéricos que elas encerram.
Mas, vamos ficar por aqui, apenas juntando uma pequeníssima amostra sobre Goethe para além do seu nascimento para os mundos superiores a 22 de Março de 1832, pouco depois do Sol ter entrado em Áries, O Cordeiro, na Ressurreição da Vida Cíclica com a Primavera.
Estátua em Viena, foto de D.D.C. em 1991.
Estátua em sua honra, em Leipzig, foto de D.D.C. em 1997
Por fim, não esquecer que, quando se ouve ou vê a grandiosa Ópera de Gounod, o Fausto, ela foi elaborada tendo por base a sua obra com o mesmo nome.
Não podemos terminar sem lembrar as suas doutas palavras:
Aqueles que não crêem na outra vida, estão mortos já na presente.
Sem comentários... falou o sábio que era clarividente voluntário, sabia como S. Tomé que a morte não existe é tão só o nascimento para planos menos densos, em que como diz no Fausto, deixamos para trás os invólucros mais ou menos feitos de matéria. Como esta é espírito cristalizado, nada acaba tudo se transforma.
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Os Mistérios (Die Geheimnisse) Traduzindo por Raul Guerreiro. Prefácio de António Monteiro.
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The Concurrence of Initiates—Max Heindel Quotes Goethe. Rays from the Rose Cross, Jan/Feb 2004
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